As escolas do futuro já existem

Bom Dia!!!!

Já que estamos falando em tecnologina na educação segue link de reportagem da revista Exame sobre o assunto:

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1038/noticias/as-escolas-do-futuro-ja-existem

Vale a pena conferir!

Relatório Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2013

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apresentou em seu relatório sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) os principais indicadores para alguns países com as melhores colocações no ranking IDH.

O documento indica, por exemplo, que a Noruega, país mais desenvolvido do mundo, investe anualmente 7,3% de seu produto interno bruto (PIB) em educação. já o Brasil ocupa a 85º no ranking mundial de IDH.

Confira os indicadores de alguns países: 

Noruega (1º no ranking geral de IDH)

Investimento: 7,3% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:95,2%

Taxa de matrícula – educação primária: 99%

Taxa de matrícula – educação secundária: 110%

Taxa de matrícula – universidade: 73,8%

Satisfação com qualidade da educação: -

Evasão escolar (educação primária): 0,5%

Austrália (2º no ranking geral de IDH)

Investimento: 5,1% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:92,2%

Taxa de matrícula – educação primária: 104%

Taxa de matrícula – educação secundária: 129%

Taxa de matrícula – universidade: 75,9%

Satisfação com qualidade da educação: 67,3%

Estados Unidos (3º no ranking geral de IDH)

Investimento: 5,4% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:94,5%

Taxa de matrícula – educação primária: 102%

Taxa de matrícula – educação secundária: 96%

Taxa de matrícula – universidade: 94,8%

Satisfação com qualidade da educação: 62,8%

Evasão escolar (educação primária): 6,9%

Holanda (4º no ranking geral de IDH)

Investimento: 5,9% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:88,9%

Taxa de matrícula – educação primária: 108%

Taxa de matrícula – educação secundária: 120%

Taxa de matrícula – universidade: 62,7%

Satisfação com qualidade da educação: 60,3%

Alemanha (5º no ranking geral de IDH)

Investimento: 4,6% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:96,5%

Taxa de matrícula – educação primária: 102%

Taxa de matrícula – educação secundária: 103%

Taxa de matrícula – universidade: -

Satisfação com qualidade da educação: 65,6%

Evasão escolar (educação primária): 4,4%

... Japão (10º no ranking geral de IDH)

Investimento: 3,8% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:81,1%

Taxa de matrícula – educação primária: 103%

Taxa de matrícula – educação secundária: 102%

Taxa de matrícula – universidade: 59%

Satisfação com qualidade da educação: 54,6%

Evasão escolar (educação primária): 0%

Canadá (11º no ranking geral de IDH)

Investimento: 4,8% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:100%

Taxa de matrícula – educação primária: 9%

Taxa de matrícula – educação secundária: 101%

Taxa de matrícula – universidade: 60%

Satisfação com qualidade da educação: 75,4%

Coreia do Sul (12º no ranking geral de IDH)

Investimento: 5% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:85,4%

Taxa de matrícula – educação primária: 104%

Taxa de matrícula – educação secundária: 97%

Taxa de matrícula – universidade: 103,9%

Satisfação com qualidade da educação: 50,5%

Evasão escolar (educação primária): 1,2%

... França (20º no ranking geral de IDH)

Investimento: 5,9% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:78,4%

Taxa de matrícula – educação primária: 111%

Taxa de matrícula – educação secundária: 113%

Taxa de matrícula – universidade: 54,5%

Satisfação com qualidade da educação: 58,5%

... Espanha (23º no ranking geral de IDH)

Investimento: 5% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:66,4%

Taxa de matrícula – educação primária: 107%

Taxa de matrícula – educação secundária: 119%

Taxa de matrícula – universidade: 73,2%

Satisfação com qualidade da educação: 59%

Evasão escolar (educação primária): 0,5%

... Itália (25º no ranking geral de IDH)

Investimento: 4,7% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:72,8%

Taxa de matrícula – educação primária: 103%

Taxa de matrícula – educação secundária: 99%

Taxa de matrícula – universidade: 66%

Satisfação com qualidade da educação: 46,7%

Evasão escolar (educação primária): 0,3%

... Brasil (85º no ranking geral de IDH)

Investimento: 5,7% do PIB

Adultos com, no mínimo, educação secundária:49,5%

Taxa de matrícula – educação primária: 127%

Taxa de matrícula – educação secundária:101%

Taxa de matrícula – universidade: 36,1%

Satisfação com qualidade da educação: 53,7%

Evasão escolar (educação primária): 24,3%

Para quem desejar analisar todo o ranking acessem o documento clique aqui. 

Dica de leitura

Olá,
Compartilho uma dica de leitura, A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER de Paulo Freire.

 

O presente livro de Paulo Freire constitui-se em uma palestra sobre a importância do

ato de ler em uma comunicação sobre as relações da biblioteca popular com a

alfabetização de adultos e em um artigo que expõe a experiência de alfabetização de

adultos desenvolvida pelo autor e sua equipe em São Tomé e Príncipe.

 

Não é preciso apresentar Paulo Freire aos leitores deste livro; Paulo Freire, mesmo

durante os longos anos de exílio, sempre esteve entre nós, pela mediação de seu

testemunho do educador universal, dimensão a que acedeu ao se comprometer

politicamente com a tarefa da recuperação da humanidade do oprimido. Pouco importa

onde se encontra o oprimido, pouco importa sua nacionalidade: o que está em causa é

a dignidade da pessoa humana, que, na opressão ou na libertação, atinge uma

dimensão de universalidade.

Dinâmica - A VACA

Tempo de duração: em média 50 minutos.

Grupos: no mínimo 4 e no máximo 10 grupos (o tutor deve dividir de acordo com o nº de alunos na turma).

Atitudes: Planejamento, comunicação, trabalho em equipe, organização e liderança.

Objetivo: Realização de um trabalho não estruturado e reflexão sobre como atingir os melhores resultados.

Materiais:

   Cartões com os nomes das partes do corpo de uma vaca (anexo para ser impresso e recortado na Escola) – Ao total são 20 partes da vaca a ser desenhada.

   Folhas de papel A4 para os desenhos (no mínimo 20 – o ideal é que haja sobra).

   Pincel atômico, giz de cera e outros materiais que possibilitem desenhar

   5 tesouras

   5 colas

   Papel pardo para colagem das partes da vaca.

Procedimentos:

1.   Dividir a turma em grupos sem que haja comunicação entre eles ( a divisão deve ser aleatória) ... usando método 1,2,3,4 etc... Depois se separam todos os números 1, todos os números 2 e assim se formam os grupos.

2.   Cada grupo escolhe 1 líder que receberá as seguintes informações do tutor:

Além de desenhar as partes, o grupo deverá responder:

·        Qual a utilidade esta (s) parte(s) da vaca tem?

·        Porque esta(s) parte(s) ____________________ é (são) a(s) mais importante (s) da vaca? Defender a sua parte.

3.   O Tutor distribui os cartões com os nomes das partes da vaca e orienta que sejam feitos os desenhos correspondentes, sem mais nenhuma explicação.

4.   Os grupos realizam seus desenhos (tempo estimado 15 minutos).

5.   O Tutor deve desfazer os grupos e orientar que todos juntos montem uma só vaca. (toda turma).

6.   Os alunos devem recortar os desenhos e colá-los no papel pardo tentando montar uma vaca. Normalmente a figura final é desproporcional.

7.   O Tutor inicia uma reflexão sobre o que isto quer dizer no trabalho de uma empresa.

Operacionalização:

   Esses pedaços da vaca devem ser impressos e cortados.

   Serão entregues dois pedaços de “vaca” para cada grupo (se houver 10 grupos) ou conforme a distribuição da sala.

Pedaços da Vaca:

1.        Cabeça

2.        Rabo

3.        Olho direito

4.        Olho esquerdo

5.        Orelha esquerda

6.        Orelha direita

7.        Pata traseira esquerda

8.        Pata traseira direita

9.        Pata dianteira esquerda

10.   Pata dianteira direita

11.   Tetas

12.   Tronco

13.   Perna dianteira direita

14.   Perna dianteira esquerda

15.   Perna traseira esquerda

16.   Perna traseira direita

17.   Focinho

18.   Boca

19.   Chifres

20.   Cinco manchas

Sugestões de questões para discussão:

1.   Como foi realizar a atividade? Impressões pessoais.

2.   O que dificultou a criação da vaca?

3.   O que precisaria ter sido feito para que a vaca saísse com as proporções corretas?

4.   De que forma essa atividade está relacionada com o ambiente de trabalho?

5.   Como um planejamento poderia ter auxiliado na execução da tarefa?

6.   Qual a importância da comunicação no dia a dia de trabalho?

7.   Houve Unidade de Ação? Onde todos juntos conseguiram montar a vaca, ou seja, todos em um mesmo objetivo?

Obs. 1: se o Tutor quiser e disponibilizar de tempo, ele pode propor para a turma realizar a tarefa novamente com planejamento e comunicação, produzindo então uma vaca “bonita”.

Escolaridade x Sabedoria

Nunca, como nos dias atuais foi tão valorizado a escolaridade. Ter um certificado e/ou um diploma cada vez mais se torna uma obrigação do ser humano para conseguir uma boa classificação em disputas por vagas de empregos. Porém, todos esquecem que além da escolaridade outro fator se torna cada vez mais exigido no mercado de trabalho, a aplicabilidade. Não basta o alto nível de escolaridade, agora o que está em foco no mercado profissional é a aplicação de todo conhecimento, em resumo, a prática de toda teoria, o saber fazer.

          A aplicabilidade dos conhecimentos se torna a competência mais básica estabelecida para ser avaliada nas empresas, exigindo mais o fazer do que o saber. Atualmente a qualificação não é mais sinônimo de competência, podemos hoje ser doutores, mestres, especialistas em diversas áreas, porém o que as empresas buscam, além da qualificação, é saber aplicar esses conhecimentos.

          No mercado de trabalho cada vez mais competitivo, onde tempo é sinônimo de dinheiro, as empresas passaram a não querer investir seu tempo em contratações de estagiários e profissionais inexperientes, que exigem tempo para treinamentos e adaptação, e sim buscam profissionais experientes e capacitados, onde os mesmos possam iniciar suas atividades logo após ser contratados, implementando seus conhecimentos diretamente na empresa, dando um retorno quase que imediato.

          Diante das transformações ocorridas no mundo do trabalho e nas exigências das competências que o profissional deverá ter por experiência, não faz mais sentido se deter somente no aprendizado teórico de um assunto específico, pois se não for obtido o conhecimento da prática, pouco valerá tamanho esforço feito em cima de livros e teses defendidas a respeito do mesmo.

          Por este e outros motivos a escolaridade não está mais ligada diretamente com a sabedoria, e a escola deixa de ser o único espaço a transmitir conhecimento. Empresas, espaços sociais e domiciliares tornaram-se locais educativos uma vez que o conhecimento adquirido é aplicado, no dia a dia e dessa forma, aperfeiçoado às novas práticas que vem surgindo no mercado.